domingo, 7 de junho de 2015

Sobre as minhas tatuagens e o "novo" membro da minha família



Depois de um feriado extremamente tranquilo e de céu azul, algumas tempestades se aquietaram na minha cabeça e me sinto realmente a vontade para voltar a escrever. Sei que é um saco e eu fico anunciando que vou voltar mas sumo novamente então agradeço imensamente a paciência de vocês (seja lá quem forem meus leitores anônimos hehe). Não sei o que aconteceu nesses quatro dias mas, ao som de "High Ball Stepper" eu acordei, mudei os móveis do meu quarto e voltei a me sentir em casa... a me sentir viva outra vez.
Para começar, além da minha cabeça e da minha vida levemente zoada, muita coisa mudou, dentre elas, o tamanho da minha família e o fato de eu ter realizado um sonho... duas vezes: minhas tatuagens.

A primeira delas me dei de presente de aniversário dia 1º de Julho de 2014, é o catavento com uma laranja da Nami, do One Piece. Apesar de eu não estar acompanhando o mangá e o anime, tomei um grande carinho pela história porque minha irmã ficou completamente encantada por ela, na época combinei com a Ju que ambas faríamos o desenho para sempre lembrarmos de onde viemos e uma da outra - como se fosse possível esquecer mas, não sabemos o que o futuro nos reserva e, se conheço bem a baixinha, posso garantir que ela vai longe.
Foi um desenho relativamente grande para a primeira vez mas foi extremamente prazeroso sentir o friozinho na barriga quando o tatuador ligou a máquina e eu soube que dali já não tinha mais volta. Não vou mentir para vocês e dizer que não dói, o lugar é bem "gordinho" então foi mais um incomodo somado a ansiedade que outra coisa mas é uma sensação maravilhosa. Já tenho planos para o outro braço e sem medo.
Minha segunda tatuagem foi presente de natal, um gatinho de origami para homenagear as lindas dobraduras que faço com meu papel de trouxa sendo a mãe de um gato extremamente atentado. É ai que entra o novo membro da família: o Soluço. Essa foi uma história engraçada sobre um momento em que eu estava me sentindo mal e decidi adotar um gato, eu queria ter algo para cuidar e ter certeza que não iria estragar isso também, afinal de contas, muita coisa estava dando errado na época.
Ser mãe tem sido uma experiência gratificante porque eu e essa bolinha de pelos temos um relacionamento bem intenso entre mordidinhas de amor e marcas bem doloridas de "por que você não me deixa ir para a rua?" ou "odiei essa ração nova" então a tatuagem também é cheia de significados e do amor imenso que sinto por essa criaturinha não tão pequena e com dentinhos para lá de doídos.
Por ser no pulso e o tatuador precisar ficar puxando as linhas para garantir que elas estavam retas, foi bem mais dolorido que o braço mas, novamente, não é nada insuportável e é uma dor que você está causando a si mesmo. O resultado é maravilhoso e compensa a uma hora e meia que você passa assistindo seu pulso ser queimado e tingido.
Ainda não recuperei totalmente a mão para meus textos mas espero mudar isso em breve... quem sabe um novo desafio fotográfico? Até lá, não irei dar promessas de que voltarei em breve mais saibam que, depois de um feriado revigorante e engajado no meu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), as coisas vão mudar... e bastante ;)

P.S.: Apesar de eu estar me saindo relativamente bem nesse negócio de "mãe de primeira viagem", consegui matar um cacto. Descanse em paz Tobias.

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